Este livro busca pensar os juízos estéticos da terceira Crítica de Kant em relação aos discursos sobre a arte moderna. De maneira didática, o texto relaciona tais juízos à utopia da modernidade e às suas consequências (e críticas) contemporâneas, por meio de uma apresentação geral do pensamento kantiano, de sua fase pré-crítica às três Críticas –, a do entendimento, da razão prática e, finalmente, a do juízo. Não se trata, porém, de uma análise pormenorizada do pensamento de Kant propriamente, mas de expor as várias interpretações que este recebeu ao inaugurar um outro espaço para a Estética, principalmente no que se refere à arena comunitária pública – o museu, por exemplo – na qual se agenciam os juízos. Esse novo espaço comunitário faz da arte meio de reflexão. E é essa característica aberta às potencialidades judicativas, polêmicas, que torna possível uma arte ao mesmo tempo universal e sem regras fixas. Mais do que pensar a arte como “livre jogo”, ou como “bela” e como “finalidade sem fim”, pontos nodais da Crítica de Kant, sem dúvida, interessa-nos investigar a perspectiva autorreflexiva que os juízos estéticos permitem. A interpretação do objeto-arte moderno não seria, em última instância, o exercício comunitário de um juízo de reflexão compartilhado?
Peso: | 229 g. |
Páginas: | 106 |
ISBN: | 9788523009694 |
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